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150 Anos da Imigração Italiana no Rio Grande do Sul: Uma História de Coragem e Esperança 2g3e45

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No dia 20 de maio de 2025, comemorou-se um marco histórico para o Rio Grande do Sul: os 150 anos da chegada dos primeiros imigrantes italianos à região. A data foi celebrada com destaque em eventos culturais, como o realizado na comunidade Mamma Gema Trattoria, no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves. A Rádio Club FM 96.7 entrevistou Gema Trevisan Dal Cero, Embaixadora da Cultura Italiana no Estado, que aos 80 anos compartilhou memórias ricas sobre essa trajetória.

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A primeira leva de imigrantes desembarcou em 20 de maio de 1875, em locais que hoje correspondem a Caxias do Sul e ao distrito de Nova Milano, em Farroupilha. Eram 13 pessoas, de três famílias lideradas por Luigi Sperafico, Stefano Crippa e Tommaso Radaelli, vindas da Lombardia. A jornada havia começado no porto de Gênova e durou cerca de três meses, com travessias difíceis e desafios extremos.

Esses pioneiros iniciaram um processo migratório que se estendeu até 1914, trazendo cerca de 84 mil italianos ao estado, principalmente das regiões da Lombardia, Vêneto e Tirol. Entre 1884 e 1894, houve um grande pico migratório, com a chegada de mais 60 mil pessoas, o que contribuiu decisivamente para a formação social, econômica e cultural da Serra Gaúcha.

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A decisão do Governo Imperial de colonizar o sul do país, especialmente áreas da província de São Pedro do Rio Grande do Sul, visava ocupar regiões desabitadas e aumentar a produção agrícola. Assim surgiram as colônias de Conde d’Eu (Garibaldi) e Dona Isabel (Bento Gonçalves), pontos centrais para a instalação dos imigrantes italianos.

A travessia foi marcada por sacrifícios: condições precárias nos navios, mortes durante a viagem, nascimentos sem assistência médica, e longas jornadas por terra até o destino final. Ao chegarem, os colonos enfrentaram a mata fechada e começaram do zero: abriram caminhos, construíram moradias e iniciaram plantações, principalmente de milho e trigo.

A fé, a união comunitária e o trabalho incansável foram as bases para transformar a Serra Gaúcha em uma das regiões mais prósperas do Brasil. Hoje, estima-se que cerca de quatro milhões de gaúchos sejam descendentes desses imigrantes.

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Curiosidades sobre a Imigração Italiana:

As primeiras famílias italianas saíram do porto de Gênova em janeiro de 1875. A maioria dos homens e mulheres que chegaram ao Rio Grande do Sul já era casada, e muitas famílias enfrentaram perdas durante a travessia. Após desembarcarem no Rio de Janeiro ou São Paulo, avam por quarentena e seguiam viagem até Porto Alegre, enfrentando ainda longos trechos a pé ou em carretas por matas fechadas.

No início, as atividades eram voltadas à abertura de trilhas e construção de casas. O milho foi o primeiro cultivo, base da alimentação com a polenta, seguido pelo trigo, que permitia a produção de pão e massa. A palha de ambos era reutilizada na confecção de colchões, cestos e chapéus.

Um personagem lendário, conhecido como Luís Bugre, teria ajudado os imigrantes a se estabelecerem, oferecendo apoio e alimento, como o pinhão, que sustentou muitas famílias até as primeiras colheitas. Havia também o sonho da “cuccagna”, uma terra de abundância e fartura, que inspirava os imigrantes a persistirem diante das dificuldades.

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